quarta-feira, dezembro 13, 2006

Cascadura foi ao Inferno
- e provavelmente agradou ao diabo, que é o pai do rock -


Não, este não é um blog do Cascadura, muito embora as últimas resenhas de shows tenham sido quase todas em dedicação a esta banda, ao passo em que se movimenta longe dos palcos de Salvador.
Novamente, o simpático correspondente Maneco nos relata uma noite infernal e as fotos são de Ana Maria Martinez e Rafael Kent, acompanhem!


Os baianos do Cascadura lançaram seu # 1 vídeoclipe ontem (23/11/2006) no Inferno Club, isso mesmo, no Inferno, aquele que fica ali na (Rua) Augusta! Até aí todos os presentes sabiam muito bem onde estavam se metendo, só não sabiam que tudo que deveria ter acontecido no show de lançamento do Bogary aconteceria ali mesmo, no Inferno! Claro que alguns fatores contribuiram pra me dar essa impressão:

1- O lançamento do vídeo de Centro do Universo, que foi uma grande vitória pra banda
(o lançamento oficial foi em Salvador em 7 de Novembro). Com todos esses anos de estrada a banda ainda não tinha produzido um vídeoclipe apresentável, como disse o próprio Fábio (voz). A direção ficou por conta de Ricardo Spencer, vencedor dos prêmios de melhor clipe, escolha da audiência, com Memórias, de Pitty, e melhor clipe de rock, Deja Vu, também de Pitty, em 2006.

O clipe foi filmado no teatro do Irdeb em Salvador e reflete bem o egocentrismo marcante na letra: a banda aparece tocando, como não podia deixar de ser, compondo o cenário claustrofóbico e solitário em que o personagem se meteu.
Com boa produção e boa direção, com certeza o resultado agradou a todos que acompanham a banda desde o início da carreira.
Resta saber se o vídeo só vai passar de madrugada na Mtv ou se vai entrar na programação normal...


2- O público estava bem mais afinado com a banda, literalmente!

Além do alto teor alcoólico dos presentes, claro, muitos ilustres e amigos da Cascadura fizeram a coisa rolar como numa festa em família.

Havia conhecidos da Mtv nossa de todo dia como Pitty, Cachorro Grande e o papito Supla escancarando no gogó os versos compostos por Fábio e assim fez também todo fã presente.

Em certo ponto do show, Joe (baixista de Pitty) roubou o microfone do guitarrista Cândido Soto para que os já citados ilustres pudessem acompanhar com mais ênfase a letra de Gigante, uma das várias músicasa que foram retiradas do Vivendo em Grande Estilo, cd antecessor ao Bogary.



Sinceramente, parecia que estávamos todos no Café Calypso, onde os shows dos amigos ficavam mais divertidos, quando se conseguia chegar ao microfone (na passagem para o banheiro) e então fazer uma pequena participação de backing nalguma música! Além disso tudo os DJ's eram amigos da banda. Luiz César Pimentel dividiu a discotecagem com Martin (guitarrista de Pitty e ex-Cascadura).


3- O som estava ótimo! Equipamento superior ao da Outs, palco maior e som melhor equalizado. Esses detalhes parecem bobagens, mas deixam a banda bem mais segura e empolgada com a apresentação.

O show fluiu apesar de mais curto, cerca de 1h e meia, ainda assim tocaram mais canções do Bogary do que no show anterior. Abriram com 12 de Outubro, seguiram com Senhor das Moscas e depois Vivendo em Grande Estilo.

Ainda tocaram Mesmo Eu Estando do Outro Lado, Juntos Somos Nós e Caim, todas do Bogary. Esses detalhes deixaram o show mais amarrado no repertório mais recente da banda, focado nos 2 últimos discos, que têm uma a sonoridade similar.




Deixaram na saudade nos fãs mais antigos que curtem os sons do #1 e do Entre. Mudei um pouco a minha opinião sobre o fato dos caras não tocarem as músicas antigas, como Nicarágua, nos shows recentes. Faz todo o sentido a banda querer tocar as músicas dos últimos disco, até porque estão lançando um disco novo que não tiveram oportunidade de tocar ao vivo. Como músico eu entendo muito bem!

Ao perguntar pra Fábio se iria rolar Nicarágua ele soltou um comentário tipo "Mais fácil a gente tocar um mambo...!!!" Entendi mal por conta da zueira que os Djs resolveram fazer, mas foi algo parecico com isso. Devo dizer que como fã da banda ainda sinto falta das velhinhas!

Moral da história, o Inferno é sucesso! Mas só se tiver cerveja gelada, gente boa e rock n roll!

Maneco Magnésio correspondente internacional nas horas vagas!

3 Comments:

Blogger Franchico said...

Mais rock que isso, só dois disso.

10:50  
Anonymous Anônimo said...

caralho esssa roupa laranjão do casca é feia pra caralho

20:44  
Anonymous Anônimo said...

ô otaro...naum eh laranjão...eh vermelha imbecil...e feia mesmo deve ser sua cara q graças a deus naõ a conheço!!!

16:51  

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