domingo, abril 02, 2006

Outra Voz



Outra tarde de domingo e como prometido, outra entrevista. Na verdade, um papo cheio de humor com os quatro integrantes da Matiz, outra nova do cenário rocker da cidade que fez um show de estréia lindo no Dublinner's Irish Pub, na Barra, última sexta-feira (31/03) e eles me falaram da formação da banda, da visão deles sobre o rock em Salvador, 0s planos da Matiz, etc...
Confiram!

Daniel, Mariana, Léo e Bruno - foto por Juana Diniz



Miwky - Eu gostaria que vocês começassem falando quem são, o que fazem na banda e experiências musicais que tiverem...

Daniel - Certo, eu sou Daniel e sou o guitarrista.

Mariana - Sou Mariana Diniz, a cantora. E não tive banda antes, só cantei em barzinhos e shoppings, bem brega mesmo.

Léo - Meu nome é Léo Abreu, sou o baterista da Matiz. Eu já toquei em algumas bandas antes. Inclusive a última foi com Daniel, a Enquanto Isso...
Acho que foi a que mais conseguiu aparecer. Até nota na Playboy a gente conseguiu...

Daniel - Isso... Mas foi nu parcial...

(risos de todos!)

Daniel- Mas é sério... A gente apareceu lá mesmo...

Léo - Lembra de Antonela, do Big Brother? Foi na Playboy dela.

Bruno (Dédé) - Eu toco baixo. Participei anteriormente de uma banda chamada "Diva" que era um power trio, onde eu também tocava baixo. Faço parte de um outra banda chamada "Allbiery" que, atualmente, quer fazer cover do Barão Vermelho, mas tem um trabalho autoral que está sendo pouco executado.
Já toquei em uma outra banda chamada "Ainda Vivos", que parou depois de não conseguir tocar no festival do Colégio Integral...
Também já fiz projetos com Taboada (Rei d'jou) e outras figuras.
A primeira vez que me juntei com alguém para fazer um som foi na casa da mãe de Lucas Rossi (que tinha uma boate GLS e, inclusive, foi neste lugar que Toni (são rock), lançou a coletânea "Na Mosca II" e daí eu tive oportuidade de conhecer bandas como a "Capitão Foguete" (na época, "Perebas Rock") e a "Saci tric", de Ronei Jorge.

Mariana (comenta) - Dedé fala como a porra, hahaha!

Bruno (continua) - A galera era: Lucas Rossi (guitarra); Laért Jansen (guitarra); Daniel Apoluceno (bateria) e eu (baixo). Em resumo, todos os meus projetos anteriores não tem quase nenhuma repercussão... É fogo!

Daniel (toma partido) - Vamos lá! Agora é sério, na 1ª pergunta acho que a gente tirou 10.

(a entrevistadora, atônita, ri pra caralho!)

Miwky - Então, já que falaram (pra caralho, hein, Bruno?!) de vossas outras experiências com a música, queria saber se vocês estudaram ou estudam seus instrumentos/voz e como foi que vcs se reuniram?

Mariana - Eu faço aula de canto desde 2002, (apesar de estar parada há alguns meses) e nos conhecemos pela internet. Coloquei um anúncio no Bahia Rock procurando uma banda, depois de trocas de e-mails nos encontramos em um "Beatles Social Club", e a partir daí a banda surgiu. No final, percebemos que tínhamos vários amigos em comum e as porra.

Léo - Olha, quando a Enquanto Isso terminou, eu e Daniel resolvemos formar outra banda. Já conhecíamos o trabalho de Bruno e gostávamos muito. Então a gente conversou e ele topou na hora a nossa proposta. Mari veio através de algum amigo em comum com Daniel, ele pode falar melhor disso. O mais legal é que houve uma sintonia, uma afinidade muito grande entre todos. A família Matiz, hehehehe!

Daniel - Eu já fiz 1 ano de violão clássico na Ufba, há uns 3 anos atrás, mas larguei porque era sábado, 8:30 da manhã... Aí era foda! É por isso que toco tão mal...

(risos gerais!)

Bruno - Eu não. Na verdade passei 8 meses na Schubert tomando aula, mas quase não estudava em casa. Comprei o baixo que eu tenho até hoje em 1998, no carnaval. Fui comprar na loja Nova Miron, da Calçada. Paguei 300 reais por um baixo que veio com o braço torto e outros 240 por uma caixa Wattson Multi Uso de 140 w, que já está enferrujada na casa de Mateus (diva!). Percebi que eu poderia fazer um som como baixista (tocando um pouquinho melhor) depois que entrei na Diva, acho que o tipo de som que a gente fazia me dava oportunidade para desenvolver um pouco mais no instrumento. Acho que a Matiz segue esta linha também. Não consigo ouvir e tirar um som redondo, me acostumei a sempre fazer versão e um trabalho autoral me dá chance disso.

Léo - Eu sou auto-didata mesmo. Até fiz três meses de aula num conservatório, mas aprendo mais ouvindo algumas músicas, sacando a bateria, tentando alguns workshops na net e em revistas, etc. Sempre funcionei com ensaio. Acho que é assim que eu gosto de fazer. Sim, e eu também me considero mais como um músico de banda, que trabalha pra banda.

Daniel - Nossa grande amiga Paloma (nossa assessora de imprenssa...uéeééunn) disse que tinha uma amiga que estava ralando pra arranjar uma banda, que tinha até postado em alguma comunidade do orkut (pra ver como a coitadinha estava desesperada) procurando banda. Entrei em contato com ela,marcamos um encontro na Cia da Pizza e tchan tchan tchan!!! Surgiu a Matiz...
Acho que a maior força da nossa banda é essa união. Juntos somos massa, em separado nem tanto, talvez... O que marca é a pegada ou não?!?

Mariana - Tava desesperada uma porra! Haha!

(pausa pra mais risadas e considerações.)

Daniel - Essa acho que foi um 8,5. Manda a 3ª!

Léo - "Tamo" na média, ainda...

Miwky - Matiz significa nuance de cores e tals, vocês também têm uma música chamada "Henri Matisse", qual a ligação da banda com a pintura?? Ou seja, por que Matiz??

Daniel - boa, boa pergunta! Muito boa mesmo! É uma pergunta realmente boa, certo. Próxima...

Bruno - Acho que a ligação é com a arte mesmo.

Léo - Em algumas culturas primitivas, as cores e os sons surgiram de um mesmo princípio. Alguns termos no estudo do som usam cores na nomenclatura, como ruído rosa, ruído branco, a cor do som, que são os trimbres. É comum um arranjador de músicas adicionar alguma coisa ao arranjo pra música ficar mais "colorida". Som e cor estão juntos, sim senhora.

Mariana - Na verdade é tudo uma coincidência. "H. Matisse" foi nossa primeira música, mas ela chamava inicialmente "Matiz". Gostamos tanto do nome e do seu significado que colocamos como nome da banda. Então, como a música falava de pintura, a chamamos pelo nome do pintor H. Matisse.

Léo - Mas a minha resposta é mais legal, apesar de Mari ter dito a verdade.

Bruno - Eu acho que o nome matiz dá idéia de exploração de uma gama de coisas, como no livro "O Lobo da Estepe". Existe o início e o fim, mas existe um monte de meios. Tipo, dá idéia de exploração dos meios.

Léo - Bonito isso de "monte de meios", Dedé.

Mariana - O interessante é que Matiz faz com que nós possamos andar por qualquer terreno, afinal uma "matiz" não é uma cor definida. Assim nós não somos fixos, não temos uma definição.

Miwky - Bom, isso me faz lembrar que em conversa com alguns de vocês, notei que têm uma certa dificuldade em classificar o som que fazem. Pra mim tá claro um lance de Jovem Guarda mesclado com um New Wave oitentista e um bom apelo Pop. Onde eu me engano??

(gargalhada em todas as matizes!)

Mariana -
Adorei sua definição. Mas acho que não temos nada de Jovem Guarda. Temos? Nem amo muito o movimento.

Léo - Você tá certa e tá errada.

Bruno - Bala! Mas sou da opinião de Léo.

Miwky - Por isso perguntei onde me engano...

Léo - Tem tudo isso que você falou e um pouco de rock setentista, um pouco de pseudo-jazz, uma pitada de sal, azeite a gosto e meia hora no forno alto.
Temos a música "Jovem Guarda", Mari.

Mariana - Não Léooo, a gente não tem sempre que dizer odeia essas "pseudo-misturas"? hehe!!

Léo - Pois é, somos a Matiz!

Bruno - Acho que tem mais coisas enquadradas no rock, por enquanto. O lance, por gosto, é rock! Os moldes partem da gente mesmo. Mas Miwky, massa o lance do New Wave! Pior que eu nem tinha parado para pensar.

Léo - Mas acho que o que marca é um som forte, é a pegada. É o que temos escutado muito por ai. Mas não vamos ficar presos a nenhum rótulo e isto é um dos maiores rótulos, não?

Mariana - E eu não entendo muito de nomenclaturas. É como falar de movimentos literários: Romantismo, Parnasianismo, Modernismo.... É tudo muito limitador. Não dá pra dizer que um escritor tinha características exclusivas daquele movimento. Acho que é assim na música. Depois de Beatles tudo é possível.

Miwky - Bom, como já havia avaliado, muita dificuldade em vocês definirem. Hehehe! Façamos o seguinte, então: quando não são a Matiz, quando não estão juntos, o que cada um gosta de ouvir?

Bruno - Atualmente eu tenho escutado muito o 2º álbum do "The Mars Volta", o "Francis The Mute". Adoro os três primeiros álbuns do "The Cardigans". Sempre escutei Ramones, mas parei atualmente, era muito bom para suar no banheiro. Ainda tem The Who, Café Tacuba, Maldita Vencindad, Molotov e Adoro Mundo Livre S/A.

Léo - Depende do humor! Beatles, sempre. Smashing Pumpkins, Nirvana, Beach Boys, Mutantes, Incríveis, Los Hermanos, Paralamas. Dizer nomes é foda. Às vezes passo semanas ouvindo só punk. Às vezes passo por uma fase Michael Jackson, Sam Cooke, às vezes blues, Muddy Waters, Buddy Guy, o Billy Paul também, às vezes isso, às vezes aquilo. Sim, salada musical, é o que você vai encontrar na minha pasta de mp3. Até Ursinho Blau Blau eu tenho lá... Música Cubana...

Miwky - Ahá, "Incríveis"!

Léo - Achou sua Jovem Guarda, né? Gosto principalmente do Flecha.

Miwky - Rs. Exato! Só pra vocês notarem que tô atenta.

Daniel - Eu tento sempre ouvir as coisas novas, as de bom gosto: kings of Leon, Strokes, Libertines, Jet; mas quanto ao que realmente ouço, fico nos Beatles, Mutantes, Raul, Janis, Elis, Nirvana. E o rei da melodia invertida: Gonzaguinha. Vixe, quase ia esquecendo da mulher mais macho e com a voz mais aveludada do mundo: BETHÂNIA, ela é massa!

Mariana - É, depende mesmo. Mas acho que basicamente Beatles, Mutantes, Radiohead, Velvet Underground... Sei lá, só me lembro do tenho mais ouvido ultimamente.
AHHH, como poderia me esquece, da minha amada mpb: ELIS REGINA e CHICO BUARQUE sempre! Ai, tenho que falar de João Gilberto, Caetano, Gal.... Hihi!!

Miwky - Voltando pra o som de Salvador, como vocês avaliam a cena da cidade, com quem gostariam de tocar, quais são os planos????

Bruno - Quer que eu fale!?!?!?!?!?!?

Miwky- Claro, com todos "os efes e erres"... Todos vocês, inclusive.

Bruno - Seguinte, queremos tocar com a maior quantidade de bandas que pudermos. Primeiramente porque acho que a cena peca um pouco nisso, as pessoas, por amizade, acabam "tribalizando" a cena, o público, etc... Apesar que eu achar a galera, geralmente, eclética.

Mariana - Humm. Eu me amarro em ir nos showzinhos. É clichê falar, mas o foda mesmo é a falta de espaço, a falta de incentivo e tal. Eu tenho minhas bandinhas preferidas daqui, tipo Honkers, Ronei, Retrofoguetes, Cascadura...

Léo - Putz, tem muita banda legal aqui, cada uma com sua característica particular: Brinde, Vinil69, Cascadura, Honkers, Ladrões de Bicicleta, Demoiselle, Plane of Mine e tantas outras que me passam agora. Acho que a cena soteropolitana precisa de organização. Bandas boas existem, várias. Falta a gente fazer essa cena fervilhar, a galera que curte rock'n'roll tem que comparecer. Os bares não vão investir em rock se não tiver público certo.

Miwky - E qual o papel da banda independente pra fazer a cena acontecer?

Daniel - É, os 5 primeiros shows de bandas novas enchem, do 6° em diante você tem que se virar; se fez público, ótimo; se não, vai ter que ralar. É uma questão de se apresentar muito, nos locais certos, com as bandas certas, pra um público certo e criar seu público.

Bruno - A cena em SSA que teve mais força foi a da época, mais ou menos, de 92 a 97, quando surgiram bandas como Inkoma, Injúria, The Dead Billies, brincando de deus... Época que o rock baiano era capa da revista Showbizz, só que parou na vontade, faltou profissionalismo, marketing mesmo (promoção, etc.). Acho que tem que se fazer o trabalho direito, mas falta grana também.

Léo - Acho que renovação. Você tem que ter um repertório fixo, claro, mas mudar os locais onde se toca, com quem se toca, investir um pouco mais na qualidade sonora, fazer com que ir a shows de rock seja agradável e ao mesmo tempo com uma certa dose de expectativa.

Daniel - É isso...renovação! Seria brochante alguém, em uma palavra, conseguir definir a sua banda...

Léo - Falta organização. Por que Recife tem uma cena? Na verdade Salvador tem bandas, mas não se pode dizer que tem uma cena roqueira.

Miwky - Recife é uma cidade de festivais, lá tem tão poucas casas pra tocar quanto aqui, mas o público se identifica muito com a cena local, que está arraigada na cultura, sem exceção. Até uma banda indie tem a marca pernambucana bem clara.

Bruno - Rapaz, a galera de Recife fez mais barulho porque fez algo mais inovador.

Mariana - Não sei não, Dedé... Acho que é organização mesmo.

Léo - Acho que eles fizeram barulho juntos. Um barulhinho no Calypso não incomoda ninguém, mas um barulhão na cidade toda, vai repercurtir.

Bruno - Com certeza, também concordo com Miwky, a gente também tem uma impressão otimista da cena de Recife.

Daniel - Mas aí que tá, é preciso união, coisa que aqui não tem.

Léo - A verdade é que o público de rock de Salvador não frequenta os shows de rock.

Miwky -As bandas que estão surgindo, me passam a impressão de amadurecimento musical, profissionalismo e, segredo: são boas! É assim que o público vem, sendo conquistado. De resto fica fácil. Hã!? E por que o público não frequenta os shows de rock??

Léo - Um amigo me disse uma vez que o público real de rock em SSA são umas 150 pessoas. Destas 120 tem banda. Não sei, talvez achem caro. Já ouvi esta desculpa antes: não pagam 5 reais pra assistir 3 bandas tocando a noite toda.

Bruno - O lance aqui é a indústria do axé. Cara, eu sempre fui o cara que tem planos infalíveis que quase nunca dão certo porque as pessoas também não querem se movimentar, por "n" motivos. Por exemplo, São Caetano não faz parte do circuito e a galera tem este espírito mesmo. Mas que nada, velho. Eu achei que foi gente para caramba no show da gente por um monte de motivos, você tem que provocar os motivos, mas tomar cuidado para não se perder na provocação.

Daniel - É, você vai na 7in e lá em cima com bandas tocando fica vazio. E embaixo com um som mecânico nas alturas, lota. Bota uns TUM TUM que chama mais atenção...

Léo - Estamos na era dos djs... Acho também que é acomodação dos roqueiros de Salvador. Mas quando o show é de graça no parque Costa Azul, no Jardim dos Namorados, Nhô Caldos, Facom, já viu a quantidade de roqueiros que aparecem?

Miwky - Salvador é uma cidade pobre, não há dúvidas. Mas há espaço pra todo mundo, todo tipo de som. De uma certa forma, a politicagem que é feita aqui cansa por conta do carnaval. Digo, ela não liga a oferecer transporte, segurança a quem curte um som diferente, etc...

Bruno - Para mim esta é um posição burra porque a música seria muito mais sólida se houvesse uma maior permissão por parte de quem financia. Para outros estilos de música as permissões são mínimas. Não rola transporte, não rola segurança, não rola conforto. E não rola muita receptividade também (a depender do lugar) onde sempre vão as mesmas pessoas.

Léo - Concordo com Déde. Afinal, até os lugares onde a gente pode tocar desligam a energia...

Mariana - As bandas pagam pra tocar.

Daniel - Olha, bicho, o povo daqui é tão estranho que já vi uns 3 caras dizerem que não sabiam que Pitty era baiana. Este é o público que a gente quer tocar??

Miwky - Pra não perder de vista a Matiz, notei que todos compõem. Vocês se reunem pra fazer as letras? Chega cada um com a sua?? Como se dá o processo de composição de letra e música??

Mariana - Eu que mando! Rs. Então, cada um faz a sua música e mostra no ensaio. Eu não tenho talento pra compor música, então pego minhas letras e mostro pra um dos meninos. E a partir daí todos entram na criação do arranjo. A letra é uma coisa muito importante pra mim, diria essencial. Conteúdo. Poesia. Lirismo.

Léo - Olha Miwky, normalmente é assim como Mari disse ou chegamos com uma música completa e até já aconteceu de eu e Bruno termos feito uma juntos. Outras vezes eu escrevo alguma coisa que não consigo musicar, ai passo pra algum outro.

Bruno - Letras individuas e músicas individuais, mas as letras passam por uma peneira rigosamente atestada por selo de qualidade próprio. Hahahahahaha!

Daniel - Até Mari que não toca nenhum instrumento na banda, dá palpites de arranjos.

Miwky - Ou seja, vocês têm uma unidade...
Bom, já que a Matiz tá chegando, como as pessoas podem ouvir o som?? Alguma gravação? Onde e como as pessoas encontram maiores detalhes??

Léo - Olha, a gente vai gravar um ep em abril(espero). Em breve teremos o nosso website no ar, o www.matizonline.com, mas por enquanto esse dominio leva ao nosso flog.

Miwky - Vamos de novo?? Do início, agora...
Gente, vcs são muito bem humorados. Acho que dissemos tudo. Considerações finais e etc...

Mariana - Sim, terninou foi?

Bruno - Acabou foi? Peraí...tem um monte de pergunta que não respondemos. Rs! Muito obrigado!

Léo - Nem vamos mandar um abraço pra galera e tal? Beijo pra mamãe, pro papai e pra você. Foi bom pra mim também.

Daniel - Vixe, más recordações com essa pergunta de Mari. Ô, Miwky! Faz a gente parecer massa no blog, 5 reais dá?

Bruno - Adorei o lance do New Wave, porque é isso mesmo...

34 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Adorei a entrevista!
Deu pra visualizar cada um de vocês com seu jeito próprio!

Agora é tocar, tocar, tocar...
E é aí que eu vou entrar!
Hehehe!

Beijos, crianças!
Catarina

03:59  
Anonymous Anônimo said...

Estou cada vez mais curioso pra ouvir essa banda. Pena que não fui ao show(porque fui a outro show na mesma noite). O próximo eu devo ir sem falta.

08:58  
Anonymous Anônimo said...

muito sucesso pra vcs!

10:03  
Anonymous Anônimo said...

Mto legal a entrevista galera!!!!!!
Não acho que os interessados pela musica da banda devam se influir tanto pelas opniões dos musicos...
No meu caso, por exemplo, o que voces me passam com a musica me agrada, já seus comentarios nem sempre, mas essa frustração não atrapalha, ou não deveria atrapalhar, em nada na minha adoração pela banda! A banda eh boa mesmo, eu gosto, de verdade!
Parabems ae pelo xou que foi muito foda(mesmo), e sucesso!!!(no sentido real e não o usual da palavra)

bjos! ;)

12:36  
Anonymous Anônimo said...

Rapaz, a banda é mto boa, o som e bom, a integração da banda tb é mto legal e isso tranparece no palco fazendo com q a energia seja MARAVILHOSA!
sucesso pra voces!!
bjao

13:28  
Anonymous Anônimo said...

eu achei bem interessante a entrevista, gostei muito.
:) curti a banda e prometo comparecer aos shows da banda

13:29  
Anonymous Anônimo said...

boa mesmo, só espero ver um show logo, não aguento de curiosidade!!
mas pelo que tão dizendo por aí tá muito boa a banda =)

14:17  
Anonymous Anônimo said...

curti, a galera ta ligada como funciona a cena, falta divulgação nacional e local, falta união...
mas não podemos desistir, boa sorte e bons contatos, a AFÃ ta aí pra qualquer evento, vamo organizar um som? abs

14:56  
Blogger tiago ramone said...

pena que eu não fui no show...
to curioso pra conhecer a banda!

15:09  
Blogger =Maíra= said...

AMravilhosa a entrevista!! Fiquei morrendo de vontade de ouvir a banda!

16:05  
Anonymous Anônimo said...

Putz, quero ouvir esse som!!! Quando será a próxima divulgação!?!? To colado!! Dedé, você é 10 !!

16:26  
Anonymous Anônimo said...

cada vez mais ansioso pra sacar essa musica!! um abraco e boa estrada pra banda!! :D

19:05  
Anonymous Anônimo said...

Não vi esse show, mas vi um "inicio"..rss...acredito na banda e em Mari...e com certeza sucesso!!!!
A entrevista ta boa mermo!

20:18  
Anonymous Anônimo said...

Já tinha ficado curiosa para ouvir a banda.Estou mais.E fizeram show aqui pertinho de onde moro. Não perco o próximo. É interessante o constante surgimento de bandas novas no cenário rock baiano.

20:31  
Anonymous Anônimo said...

tb tô curioso pra assisti-los... sei q o pessoal não tá pra brincadeira!

21:01  
Anonymous Anônimo said...

Sensacional a matiz, estava lá no show de estréia, dedé está assumindo seu papel de grande rockstar sincero, honesto e discreto, um verdadeiro jack johnson baixista.

Viva a Matiz!

www.machina.com.br

madd

21:57  
Anonymous Anônimo said...

É... concordo com o lance da união. E agora, com a proximidade do fim da Miss Modular, acho que isso vai ser ainda mais necessário!

Gostei muito da entrevista... gosto de pessoas bem humoradas. Muito massa!!! Tranquilidade, aí pra galera. Vamo corrê atrás!!!

Beijo, moça japa!

22:30  
Anonymous Anônimo said...

Tá aí um projeto e pessoas cujo potencial eu sempre acreditei. Fiquei muito feliz e empolgado ao ver a apresentação com o Plane of Mine sexta passada no Irish Pub. Agora é só trabalhar! Toquem, toquem muito, gravem seus EPs, CDs, façam camiseta, mandem material pra festival, vão ao interior do estado, gravem videoclipe, botem pra foder e a Bahia continua no caminho certo!

Parabéns Matiz, grande estréia! Parabéns Miwki pelo blog! Contem comigo para o que precisar.

Zeca Forehead

23:26  
Anonymous Anônimo said...

ÊEEEEEEEEEEE.. eu ajudei a juntar a banda!!!! E já sou fã desde a primeira vez que ouvi!!!!Adorei a entrevista... engraçadinha...hehehehehe
beijooosss

11:16  
Anonymous Anônimo said...

a entrevista foi divertida.
conheço mariana.
próximo show eu vou. quero conhecer. o detalhe é que me chamaram pra ir "num show de uma banda nova aí num pub" mas eu não sabia que era a Matiz.
enfim.
até uma próxima.
: )

13:31  
Anonymous Anônimo said...

Gente!! Toco baixo na matiz...valeu pelos elogios! Ainda temos muito o que evoluir, mas a resposta está sendo excelente!!! A entrevista foi massa, demos muito risada e, antes, achei que não tinha materila suficiente para publicar, mas depois que Miwky aglutinou tudo de um forma legal, ficou massa, ele nos deixou bem a vontade e soube "puxar" da gente as informações necessárias! Valeu Miwky! Valeu tb Maneco pela divulgação! Leia e comentem!

15:36  
Anonymous Anônimo said...

Miwky minha filha! o Bruno da Matiz pediu pra eu vir falar qualquer besteira por aqui!

e ae como vai? o marcos tá te enchendo hein? mas depois passa!

muito legal a entrevista viu...esses garotos são sucesso!

beijo,
maneco

20:12  
Anonymous Anônimo said...

Achei Dedé um gato.

20:44  
Anonymous Anônimo said...

amei a entrevista, mas acho que vcs são muito mentirosos, velho!!!!!
eu ria sozinha, aqui em casa.
bruno, como sempre, prolixo... mas é que ele é lindo desse jeito. se não for assim não tem graça.
dinha, vc é gaiato mesmo. eu a-do-ro vc por isso: vc é inteligente.
mari - vc é muito chique!
léo, vc escreve do jeitinho que fala! só faltam os olhinhos brilhando no fim de cada frase!
enfim: vcs são excelentes, musicalmente falando, e incríveis, enquanto pessoas normais....

20:55  
Anonymous Anônimo said...

Muito massa o som e as piadas. Estou ansioso pelo proximo show.

23:17  
Anonymous Anônimo said...

Porra Dedé, juramos nunca contar pra ninguém que não fomos selecionados pro festival do integral......bizarro

00:10  
Anonymous Anônimo said...

para laert: hahahahahahahahahahaha...tinha que comentar! miwky nào colocou qd eu comentei do estado pós noitada de carnaval qd eu fuji comprar o baixo!!!!! só sucesso!!!

00:16  
Anonymous Anônimo said...

Pronto Dedé... entrevista lida, entrevista comentada!!

Divertidíssima, mas vê se não esquece de me avisar dos shows, hein? Sem estrelismos, viu?

00:45  
Anonymous Anônimo said...

Muito legal a entrevista, fiquei curiosa, espero ter oportunidade ouvir a banda!
Bjs

00:46  
Blogger mov. nac. de busca e apoi a pessoas desaparecidas said...

obrigada pela presença, pessoas. sempre que eles me passarem a agenda, divulgarei bonito cá no blog. sucesso pra matiz, espero que um dia, lá na escada da fama, vcs deixem uma lembrança pra mim tb.

bruno, queridão, sei que prometi pôr tudo na íntegra, mas se eu tivesse colocado algo mais, ninguém leria a entrevista pq esta ficou gigante.

mas eu não menti, né?? botei tudo o que vcs falaram....
e bombou!!

beijocas e voltem sempre!

13:33  
Anonymous Anônimo said...

menina, vc como publicitária é uma ótima jornalista. adoro suas entrevistas! bjos

17:15  
Anonymous Anônimo said...

fui eu aí em cima!

17:16  
Anonymous Anônimo said...

que nada miwky! vc só omitiu...foi bala!

18:11  
Anonymous Anônimo said...

sucesssssssssssssooooaaaaaaaaaa a entrevista !!!
e com certeza a banda tb!!!

10:51  

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