Bom, abrindo a série de trabalhos terceirizados do blog, o olhar do público sobre os shows que estão rolando na cidade, dá-se a primeira resenha. A opinião a seguir, pode ou não coincidir com a desta blogueira:

Sobre a noite de sexta (25/08/06), na Zauber!

Quem abriu a noite de sexta foi a Berlinda. Primeira vez que vejo o som da banda, que faz um rock bem alegre e melódico, mas também com peso e distorção nas horas certas, com belos riffs e várias mudanças de andamento nas músicas. Destaque para a técnica do guitarrista Batata e para o feeling do baixista Cebola, fazendo um som que combinava tanto quanto os seus nomes, que parecem ter saído de alguma salada.

Quando começou a Estrada Perdida, logo após o show da Berlinda, o público foi ao delírio. Também não os conhecia, mas acho que grande parte foi lá para vê-los, visto que foi o momento em que a pista se encontrou mais lotada. Com atitude punk e um vocal que lembrava o estilo de Marcelo Nova, a Estrada Perdida foi responsável por momentos de insanidade coletiva, rodas de pogo, moshs e gritaria frenética como há tempos não vejo num show de uma banda baiana.

Fechando a noite, para um público já bem reduzido devido ao horário, a Pessoas Invisíveis mostrou o porquê de ter alcançado um considerável reconhecimento do público e da mídia em tão pouco tempo: riffs certeiros, ótimas melodias e um grande apelo pop com letras apaixonadas. Mandaram vários rocks curtos e diretos e algumas baladas e fizeram todo mundo pedir bis, fechando a noite com estilo.

Marcel Aguiar, mais conhecido como Sid no rock soteropolitano, é meu amigo e aos 23 anos também é estudante de medicina. Maiores curiosidades sobre esta mente, visite o flog dele.

Para ler outra resenha do mesmo show, passe pelo blog de Cebola.

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