sexta-feira, agosto 05, 2005

Ilha poesis

Eu tenho estado doente e cansada demais para sair de dentro de mim.

Queria procurar a cura, mas é melhor que venha até mim, de uma vez.

Apague as velas e deite ao meu lado, vamos ouvir nosso silêncio rítmico.

Quando você acorda nu e descalço e fica andando no telhado, é a hora de ter a minha dor de cabeça.

A letra K estampada depois do estigmata.

Dói demais o teu reflexo no espelho, vou até impedir que a tempestade te amplie.

Fica aqui dentro, quieto.

Espera a ofegação passar.

Dá pra se distrair de tudo um pouco??

Suturei minha boca, não me pergunte nada.

Calei no tempo que quis e você devia fazer o mesmo.

Tá tão quente aqui perto, venha deitar, anjo.

A máquina automática nos registrará assim: cálidos!