Ilha poesis
Eu tenho estado doente e cansada demais para sair de dentro de mim.
Queria procurar a cura, mas é melhor que venha até mim, de uma vez.
Apague as velas e deite ao meu lado, vamos ouvir nosso silêncio rítmico.
Quando você acorda nu e descalço e fica andando no telhado, é a hora de ter a minha dor de cabeça.
A letra K estampada depois do estigmata.
Dói demais o teu reflexo no espelho, vou até impedir que a tempestade te amplie.
Fica aqui dentro, quieto.
Espera a ofegação passar.
Dá pra se distrair de tudo um pouco??
Suturei minha boca, não me pergunte nada.
Calei no tempo que quis e você devia fazer o mesmo.
Tá tão quente aqui perto, venha deitar, anjo.
A máquina automática nos registrará assim: cálidos!
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