segunda-feira, janeiro 24, 2005


FESTIVAL DE V ERÃO

Ludov
Só fui mesmo no sábado, graças de Deus, Cheguei e tava rolando Ludov, fazendo seu pop com guitarras indie rock em bom e velho português, algo de pato fu, showzinho ok, mais meio frio, nota especial para a calcinha da vocalista esquentando um pouco o clima. Competência e profissionalismo é o nome dessa banda, puro rock sem muita postura e poses.
Gram
Esse foi “O Show”. Os caras nem passaram o som, já começaram detonando com o vocalista tri louco (todo mundo perguntando: “o que esse cara tomou?). Um show que me parecia ser frio, sonolento, se transformou em algo hipnótico, com a banda cativando toda a galera, todo mundo cantando junto. É, essa juventude ano 00 anda bem carente, eheheheh! Com certeza melhor show do festival. nota especial para o baterista e guitarristas que tocam pakas.
Black Alien
Nem vi muito, só um pedacinho e não curti não, mas sou suspeito para falar, não curto muito rap, pula para o próximo.
Matanza
Rock pauleira. Como disse a apresentadora (pitty, a onipresente) uma mistura de Slayer com Johnny Cash. E é por aí mesmo, linhas de Cowntry music com levadas trash metal, muito legal, apesar do som abafado. Muito banhos de cerveja e letras sobre presídios, caminhões e bebidas. Cool.
Dead Fish
Lesgal. Faz tempo que não ouço Hardcore, mas o show foi bom, com os músicos tocando pacas, e a galera formando rodas de pogo com direito a banda parando no meio de uma música porque alguém desmaiou na platéia e teve que ser levando de maca. Punk.

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Na Soterópolis Está nascendo um estilo de bandas de rock sem estilo: isso é bom, liberdade de criação. Ontem Cof Damu na Tangolomango nós trouxe guloseimas nas mãos, vocalista de timbre macio, que faz carinho em nosso labirinto auditivo. Pop com letras como que nascidas de um diário feminino, cozinha fazendo o caldo para uma guitarra criativa e na medida certa. O indie é o novo pop? A grande abóbora vem com um entrosamento fantástico, fazendo um som que me parece uma mistura de rock brasileiro década 70 com pitadas de rock anos 90, as vezes algo de samba, tudo bem diluído formando canções com arranjos bem diversificados e grudentos (no bom sentido). Refrões, Refrões, adoro refrões grudentos. Sem contar que tem uma vocalista que é mó charme e dois caras que também tem vocais legais, um mais setentista e outro mais pop.